Dominada pelo Xisto, a Serra do Açor é a maior serra xistosa do país. Conta com dobras e fraturas que originam um tipo de relevo característico, com linhas de água e cascatas encantadoras, como as quedas de água da Fraga da Pena, um dos principais pontos de interesse desta Serra.

A Serra do Açor faz parte da cordilheira central da Península Ibérica e tem como ponto mais alto o Pico da Cebola (1418 metros), sendo este o 5º ponto mais alto de Portugal Continental. Para além deste, existem outros pontos de grande elevação, dos quais se destacam o Monte do Colcurinho, onde se situa a Capela da Nossa Senhora das Necessidades (1242 m de altitude), o Alto de São Pedro do Açor (1341 m), no Alto Ceira e o Cabeço do Gondufo (1342 m de altitude) onde, a 1118 m de altitude, nasce o rio Ceira. Todos este locais, são zonas de inigualável beleza, que deverá visitar.

No coração de Portugal, afastada dos itinerários principais, é um dos locais mais selvagens e mais desconhecidos do nosso País (SNPRCN, 1990).

Em 1982, a Serra do Açor, passou ter uma área classificada como Paisagem Protegida, com 349 hectares, e uma área classificada como Rede Natura 2000, com 749 hectares. A sua classificação foi o resultado de um longo processo burocrático, cujo objetivo primordial foi a preservação da Mata da Margaraça, uma das mais notáveis florestas caducifólias existentes em Portugal.

Segundo a Directiva Habitats, os habitats existentes na Serra do Açor correspondem a: Charnecas secas europeias, Matagais arborescentes de Loureiros, Vertentes rochosas siliciosas com vegetação casmofítica (plantas que vivem sob rochas), Florestas da Europa temperada (Carvalhos-Alvarinho, Amieiros e Freixos) e Florestas esclerofilas mediterrânicas de Carvalhos-Alvarinho ou de Azevinhos.

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